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90 Outubro 2019 | AutoData Perspectivas 2020 » Grupo PSA Por Bruno de Oliveira Devagar e sempre Grupo PSA prega discurso de prudência para aumentar participação no mercado latino- americano commuita humildade. Trabalhamos com ciclos menores porque há um série de fatores globais envolvidos e teremos de nos adaptar a isso”. Um deles é o conflito tarifário Estados Unidos-China. A PSA teme que a intensi- ficação desta batalha exerça pressão no preço das matérias primas e no câmbio, o que pode inibir o trânsito de insumos às montadoras instaladas no Brasil. Há também preocupações acerca das exportações à Argentina, o principal par- ceiro do setor automotivo brasileiro que passa por grave crise interna. A PSA es- pera que este ano o mercado total ali seja de 450 mil unidades, ou 40% a menos na comparação com o ano passado. Amontadora tem em seus planos pro- duzir em El Palomar um veículo baseado em nova plataforma e, apesar do cenário P rudência é a ideia, expressa em pa- lavra, que baliza o planejamento de um Grupo PSA que evita se arriscar nas projeções acerca do mercado brasileiro para 2020, mas que se mostra decidido a se adaptar ao que vier para conseguir, nos próximos três ou quatro anos, aumentar sua fatia no mercado de veículos com as marcas Peugeot e Citroën de pouco menos de 2% para 5%. Para alcançar a meta, segundo Patrice Lucas, presidente na América Latina, é crucial que os passos da companhia na região ocorram em ritmo de cautela. Na sua ótica trabalhar para atingir objetivos no curto prazo melhora as possibilidades de se atingir um alvo mais distante, no caso uma fatia de participaçãomaior, e também protege a companhia de oscilações do mercado: “Temos que avaliar as projeções Divulgação/PSA
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