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68 Outubro 2019 | AutoData Perspectivas 2020 » Mercado de luxo 51% das vendas no segmento de sedã de luxo, o Classe A também ganhou desta- que em 2019”, conta Marquardt. “A ver- são hatch, lançada em janeiro deste ano, continua com desempenho positivo de vendas, liderando o mercado de hatches compactos premium, com 350 veículos comercializados até o último mês, 44% de participação neste mercado.” A empresa também aposta em bom desempenho do Classe A Sedan, que atingiu 29% de seu mercado, segundo as contas da fabricante. Baixo volume Com a economia emmarcha reduzida as quatro empresas que fabricam carros de luxo no Brasil claramente têm poucas expectativas com relação ao aumento de volume de suas fábricas locais. E assim procuram nichos cada vez mais exclusi- vos para seus modelos importados, caso da Audi, uma das poucas a ouvir o apelo Salvem as Peruas dos entusiastas. “Além da família Q esperamos que os segmentos de sedãs e de peruas tenham um bom desempenho”, revela Roscheck. “Para o ano que vem traremos o nosso topo de gama A8, mas vale destacar que há ainda um movimento muito forte de apaixonados por stationwagons e a nossa A4 Avant é perfeita para esse público.” Pelo lado da JLR a aposta deste fim de ano é uma versão superesportiva do Jaguar F-Pace, a SVR, com motor V8 de 550 cv. Em ano mais difícil do que o previsto para as marcas de luxo seria prematuro afirmar que somente a estratégia da BMW funcionou, por ser a única que cresceu em vendas. Marquardt, da Mercedes- -Benz, argumenta que todas as marcas alinhadas com estratégia global passam por períodos com mais ou com menos lançamentos, o que afeta os resultados. De qualquer forma, por ser o homem da vez a exibir números positivos, Krieger orgulha-se em dizer que as vendas dos BMWda linha esportiva M aqui cresceram 45% e que o Brasil só perde para o Japão, e por apenas 1%, no mapa global da com- panhia, excetuando-se a Alemanha. Divulgação/BMW

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