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55 AutoData | Outubro 2019 trabalho. E que a atividade enfrenta “queda radical nos últimos quinzemeses, acúmulo excessivo de estoque, altas taxas de juros para a compra com a fábrica, manutenção de custos com os empregados e falta de financiamento”. Parte da solicitação de ajuda tem como ponto central autorização para concessão de “benefícios fiscais e financeiros pelo período de um ano”. Quem sofre também são os fabrican- tes de autopeças: primeiro semestre em queda de 21,6% nos negócios segundo a consultoria IES. Para este ano a expectativa é baixa total de mais de 10% com relação a 2018. Mas o quadro tende a maior gravida- de: muitas empresas já encerraram suas atividades. Nos últimos meses 3M, Link, Metalpar, Dino Mattioli, MWMMotores e Clapp, den- tre outras, anunciaram que deixarão de produzir no país. Estima-se que até o fim do ano sejam encerrados 2,5 mil contratos de trabalho. De acordo com análise da Afac, As- sociação de Fábricas de Componentes, a crise também levou a uma forte redu- ção nas visitas dos argentinos às oficinas mecânicas para manutenção preventiva, o que, a reboque, afetou o mercado de reposição. Sem uma melhoria imediata à vista os principais pilotos do setor automotivo estão se preparando para a continuidade da tempestade. E ninguém sabe quanto tempo levará para levar o navio a umporto seguro. Divulgação/Toyota

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