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12 Outubro 2019 | AutoData Entrevista a Márcio Stéfani, Marcos Rozen e S Stéfani From the top » Luiz Carlos Moraes, Anfavea REFORMA MODELO AAnfaveamexerá na projeção de produ- ção para 2019? Ainda é de crescimento de 9% enquanto o resultado até agosto está em 2%?... A projeção para o mercado interno foi revisada de 11,4%, para 9%. O segundo semestre deve ser um pouco melhor do que o primeiro, é algo que acontece até historicamente. Mesmo assim revisamos a produção para 2% este ano. Estivemos conversando com grandes bancos que operam no setor automotivo e a leitu- ra deles também é positiva: estimam que a oferta de crédito neste segun- do semestre deve aumentar até 25% na comparação com o mesmo período do ano passado. A inadimplência está sob controle, o consumidor está inte- ressado, a taxa de juros está caindo, há novidades no mercado... Então o desafio está mesmo na exportação: já tínhamos reduzido a projeção e a Argentina agora temum fato novo, o de controle cambial, que preocupa. E há a eleição. Já estou achando que 2020 na Argentina será de transição, mantendo o nível deste ano. Seria o fundo do poço lá? Prevemos para este ano volume próxi- mo de 450 mil. Precisamos entender o quanto isso causa impacto aqui, cada montadora tem sua estratégia mas é claro que há um impacto. Esse é o maior desafio para a produção. Qual seria o volume mais realista? Teremos um crescimento menor do que o previsto inicialmente, mas ainda regis- traremos crescimento. O resultado será melhor do que o do ano passado. E para 2020? Acreditamos que a taxa de juros conti- nuará sob controle, vamos entrar no ano que vem na faixa de 5%. Para o consu- midor a taxa ainda é alta, mas estamos trabalhando nisso. Ocorre que de cada cem clientes inadimplentes o banco só recupera o bem financiado emmetade dos casos, é um processo difícil. E aquele projeto para facilitar a retoma- da, que foi tão falado? Não foi aprovado ainda, coisas de Brasil, estamos trabalhando em conjunto com Fenabrave e Febraban. Nos Estados Uni- dos quando o cliente não paga tem uma empresa terceirizada que vai lá, pega o carro e leva embora, não tem discussão. E quanto ao PIB para o ano que vem? Será melhor do que o deste ano, mas não muito melhor, não vai bombar, não será um índice absurdo, crescerá coisa de 2%, por aí. O governo não pretende fazer nenhuma pirotecnia, prefere tra- balhar em reformas estruturais, o que pode representar um crescimento mais robusto em 2021, 2022. O que nos deixa ansiosos é que não vemos crescimen- to via consumo: então, poderá vir via infraestrutura se o governo cumprir o cronograma previsto. Mas é tudo muito lento perante a situação do País. E para o setor automotivo especifica- mente: o que esperar de 2020? Para a indústria devemos acompanhar o crescimento, não tenho um número, mas o ambiente que vemos é esse. Será possível repetir o crescimento de mercado desse ano pelo menos, perto de dois dígitos porcentuais? Já chegamos a 3,8 milhões em 2012,

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