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39 AutoData | Julho 2019 PREFERÊNCIA DOS CLIENTES C onforme pudemos destacar no capítulo “Mode- lo de negócios”, o estudo “KPMG - Autonomous vehicles readiness index 2019” projeta que o futuro ecossistema de mobilidade tem potencial de geração de receita cerca de dez vezes maior do que o atual, com metade desta receita advindo de novos serviços. Sendo assim decidimos tes- tar a aceitação dos consumidores em relação a novas ofertas hipotéticas da indústria automotiva. A possibilidade de “assinar” o uso de um veículo por prazos pré-estabelecidos pagando pelo tempo de uso foi muito bem recebida pelos respondentes da pesquisa: praticamente metade deles acredita que seria ótimo contar com essa possibilidade, e outros 40% se imaginam aderindo a esse tipo de oferta. Entre os mais jovens esta aceitação se mos- trou ainda maior. Pesquisas recentes apontam a hipótese das montadoras oferecerem veículos por assinatura (ao invés de compra ou financiamento) que poderá ser paga de acordo com o tempo de uso (contratos de 2 meses, 6 meses, 1 ano, etc). Esse tipo de oferta lhe interessa? “Observando os importantes dados consolidados nesta pesquisa, podemos identificar tendências bastante interessantes a respeito da preferência dos consumidores. A primeira que destaco é que o canal físico ainda é muito importante para mais de 70% dos respondentes. Porém, entre os consumidores jovens, cresce a aceitação da compra online de veículos. Podemos, então, deduzir que a venda será multicanal, sem um modelo excluir o outro.  Outro ponto relevante é a percepção concreta do TCO – Custo Total de Propriedade, que aparece como prioridade para mais de 30% dos respondentes. Para minha surpresa, há uma diferença considerável entre a importância apontada por executivos para a Autonomia (2,34%) frente ao que pensam os consumidores (7,47%). Fica o recado para não só comunicar esse atributo dos carros na forma de consumo, mas sim por meio da noção de “liberdade” que o veículo entrega. Por último, também notei uma priorização, por parte dos consumidores, do interesse por acessórios sofisticados, como o ar condicionado dual zone (11,75%), que não recebeu a merecida priorização por parte dos executivos (3,13%). Logo, a percepção dos consumidores está sim se tornando mais sofisticada e atualizada, e nós, da indústria, temos que estar prontos para oferecer soluções de maneira altamente competitiva.” Angel Martinez, vice-presidente da Hyundai no Brasil Divulgação/Hyundai

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