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10 FROM THE TOP » WILSON LIRMANN, VOLVO Julho 2019 | AutoData H á três anos Wílson Lirmann assumiu a presidência do GrupoVolvo para aAmérica Latina – e assim tornou-se não só o primeiro não-sueco mas o primeiro brasileiro a ocupar este importante posto. De lá para cá ele encontrou um cenário desafiador em especial no mercado de caminhões, que pelo menos vive, desde o ano passa- do, quadro de franca recuperação particularmente no segmento de pesados, principal especialidade da Volvo. Em entrevista concedida aos jornalistas de AutoData na sala da presidência instalada na uni- dade de Curitiba, PR, às margens da BR 116, ele analisou o cenário à frente e abordou temas como investimentos, renovação de frota, caminhões elétricos, legislação de trânsito e outros, alémde reafirmar suas projeções para 2019. Acompanhe a seguir os princi- pais trechos desta conversa. Entrevista a Leandro Alves e Marcos Rozen PESADOS JÁ PERTO DO NÍVEL PRÉ-CRISE marítimos, passando por P&D. O senhor poderia pormenorizar quanto irá para cada área? Os caminhões respondem por 80% de nosso resultado na região, é nosso prin- cipal negócio aqui. A proporção não é exatamente a mesma nos investimentos mas a maior parte será destinada a eles. E o senhor mantém essa projeção de crescimento de 30%nos caminhões para 2019?Abase de comparação da primeira metade do ano passado ainda era baixa... Semdúvida: mantemos os 30%, comviés de alta. Existem fatores que ainda afetam o segmento de semipesados, como o consumo e o varejo, e nesse sentido o nível de desemprego pesa. Mas en- xergamos viés de alta considerando o No começo deste ano a Volvo anunciou novo investimento no País, de R$ 250 milhões, e contratações para expandir o segundo turnode caminhões. Chegamos agora ao fim do primeiro semestre: de lá para cá as coisas aconteceram como vocês esperavam? Sim, no curto prazo estão caminhando conforme havíamos projetado. O mer- cado está até acima do que indicamos, algo perto de 30% para 2019, e o cres- cimento está em 50%, sendo 70% nos pesados, que já estão perto do nível pré-crise. Acreditamos que no fim do ano o nível [de crescimento] será bom. Na época foi anunciado que esse valor seria aplicado em todas as áreas de ne- gócio, ou seja, de caminhões a motores

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