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65 AutoData | Agosto 2018 ZUPPI Martín Zuppi assumiu posto de diretor geral da FCA Argentina: antes, seu diretor comercial. Sucede a Antonio Filosa, presidente da FCA para a América Latina. No grupo desde 1996, admitido como gerente de logística comercial. Passagem pela matriz na Itália. MARTINS Simone Lucas Martins é a nova diretora administrativa/ financeira da Librelato. Formada em Ciências Contábeis e especialização em Gestão Estratégica de Negócios. Passagens por DHB, Artecola e outras. Divulgação/FCA Divulgação/Librelato Divulgação/Nissan Divulgação/De Agostini MAL, MARCH A última bateria de testes do Latin Ncap avaliou o Nissan March e lhe concedeu apenas uma estrela em proteção do ocupante adulto e duas estrelas para o infantil. De acordo com entidade alta compressão do peito em impacto frontal associado a estrutura instável contribuíram para o fraco resultado. SD E A SALA MUSTANG Sergio Duarte, mais de 40 anos dedicados ao jornalismo automotivo, morreu no domingo, 29 de julho, em São Paulo, vitimado por câncer. Figura conhecidíssima no meio, bastante querida e solícita, fez de tudo um pouco: passou pelas redações de títulos históricos de nossa imprensa automotiva, como Quatro Rodas, Auto Esporte, Quatro por Quatro & Pick up – na qual inclusive estampa capa da edição número 1 ao volante de um Jeep Willys –, Grand Prix e outras, além de sócio- fundador desta AutoData . Na área de comunicação corporativa atuou em Anfavea e Hill & Knowlton e desde os anos 90 tocava sua própria agência, a SD&Press. Foi dono de concessionária Yamaha e de carros, muitos carros, que dirigia com prazer, como aquele inesquecível Opala Envemo. Colecionou gosto especial por preservar itens ligados à história da indústria automotiva, de press-kits a manuais do proprietário, de calendários Pirelli a jabás de salões do automóvel. Nos últimos tempos dedicou-se à meticulosa montagem de miniatura de Ford Mustang Shelby GT 500 1967 em escala 1:8, servida parte a parte em fascículos adquiridos pacientemente por uma centena de semanas. Trancava-se em sala do escritório – logo apelidada Sala Mustang, de acesso proibido – e não podia ser interrompido durante o processo. Quando finalmente o modelo ficou pronto inventou desculpa qualquer para justificar um mínimo pormenor que impedia sua total finalização, malandragem éssedêzística para ficar à vontade na Sala Mustang longe de aporrinhações. Dizia que não gostava de trabalhar, mas fez muito por muitos. Poupou velório e enterro ao doar corpo para a Faculdade de Medicina da USP. Acervo SD&Press

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