AD 347

30 Agosto 2018 | AutoData POLÍTICA INDUSTRIAL » BÊ-A-BÁ DO ROTA 2030 O governo federal atendeu pedido específico das montadoras de baixo volume, notadamente as marcas de luxo como Audi, BMW, Jaguar Land Rover e Mercedes-Benz, ao colocar em prática a nova política automotiva nacional. O que ocorreu foi que pelas regras do Inovar-Auto essas empresas tinham um benefício adicional para iniciar produção nacional, atrelado a um investimento mínimo por unidade fabricada: elas podiam importar metade de sua futura capacidade produtiva sem IPI majorado em 30 pontos porcentuais e para a outra metade recolheriam este imposto que, depois, seria abatido dos modelos de produção nacional. Só que nesse meio tempo o mercado descambou e, como consequência, o volume produzido por elas aqui foi muito menor do que o importado com IPI majorado recolhido. O que o governo fará é enviar um projeto de lei ao Congresso autorizando estas empresas a utilizarem agora estes créditos acumulados. Além disso estas empresas terão tratamento diferenciado no regime de autopeças não produzidas no País. Como estímulo para produzirem novos modelos aqui poderão importar dentro da política de ex-tarifário mais componentes do que as fábricas de maior volume, desde que isto faça parte de um projeto para modelo que ainda não tenha sido nacionalizado. De qualquer forma, assim como as demais, terão que recolher os 2% que seriam relativos ao imposto de importação reduzido junto ao fundo que financiará projetos de pesquisa e desenvolvimento automotivo. O alívio para as premium E então o Inovar-Auto acabou e elas ficaram com um crédito enorme na mão que de nada servia.

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