AD 347

26 Agosto 2018 | AutoData POLÍTICA INDUSTRIAL » BÊ-A-BÁ DO ROTA 2030 Ainda não há confirmação oficial – dependerá do texto do decreto e das portarias – mas ao que tudo indica a melhoria mínima exigida para eficiência energética será de 11%. A medição oficial será feita de outubro de 2021 a setembro de 2022. Essa será a meta obrigatória para todas as empresas, calculada a partir da média ponderada das vendas por empresa. Assim como no Inovar-Auto a referência adotada será megajoule por quilômetro calculado versus a massa média. O valor, assim, não é absoluto, variando de montadora para montadora. Independente do índice que venha a ser determinado é fato que este será melhor do que a meta mais alta imposta pelo Inovar-Auto, aquela que dava direito a um desconto adicional de 2 pontos do IPI e que só duas montadoras conseguiram alcançar – Ford e General Motors. Em outras palavras E, assim como no Inovar-Auto, haverá duas metas adicionais que darão desconto extra no IPI, de 1 ou 2 pontos. Porém, diferente do programa anterior, agora esta análise adicional será feita modelo a modelo, bem como seu benefício, e não mais pela média ponderada de cada fabricante. Como a meta será ambiciosa e uma parte das evoluções necessárias para alcançar as exigências do Inovar-Auto já foi aplicada, como por exemplo o uso de pneus verdes e motores tricilíndricos, é de se esperar novos avanços em outras áreas, como no peso da carroceria, com adoção de novos materiais, e a aplicação de ainda mais componentes eletrônicos no powertrain. Mesmo assim é muito provável que diversas fabricantes promovam lançamentos de veículos híbridos e elétricos, mesmo que importados, como forma de jogar para baixo suas médias. Segundo cálculos da Anfavea o Inovar-Auto trouxe economia de R$ 7 bilhões em consumo de combustível por ano. O novo desafio da eficiência energética a menor melhoria exigida será mais alta do que o melhor índice alcançado hoje.

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