AD 347

16 FROM THE TOP » ANTONIO MEGALE, ANFAVEA Agosto 2018 | AutoData com o Legislativo, discutir. Algumas das emendas inclusive não têm qualquer relação com o Rota. E ainda precisamos saber quem será o relator. E antes disso a comissão precisa ser instalada. Só aí vamos trabalhar para explicar o que é o Rota. Eu tenho muita convicção de que o Rota é um programa para o bem do Brasil, e explicando do que se trata não haverá uma só pessoa dizendo que ele é ruimpara o País. Pode-se até dizer que não é suficientemente agressivo, que ele poderia ir além. Eu também acho, mas entendemos que ele pode ser comple- mentado para que essa lógica de maior previsibilidade, de visão de longo prazo, que é fundamental para o País, comece a acontecer. Em sua opinião o Rota vai estimular a produção de carros híbridos e elétricos no Brasil? Primeiro as empresas precisavam saber para que lado deveriam seguir, quais seriam as metas, e agora elas já sabem. Umdos balizadores foi atender às metas que o Brasil assumiu na COP 21 emParis, de reduzir em 43% a emissão de gases de efeito estufa, com referência a 2005, até 2030. Nós demos a indicação para o governo de que faremos isso ali na frente. Ou seja, o Rota vai apontar o dire- cional de eficiência energética em 2032. Pode mudar? Pode, a Europa está em dificuldades para atingir suas metas em carbono, por exemplo. Podemacontecer acidentes de percurso, mas estamos apontando a direção, ninguém daqui cinco, seis anos poderá dizer ‘nossa, mas eu não sabia...’. Isso é importante para as empresas se planejarem, avaliarem se lançarão híbridos e elétricos. Para o segundo ciclo, inclusive, estamos indi- cando mudança no sistema de medição de gases de efeito estufa, para pensar- mos no ciclo de vida, da produção do combustível até a roda, e não apenas do tanque à roda. Com isso valorizamos o nosso biocombustível, algo que está muito ligado à questão do P&D. Pode-se dizer então que o Rota é muito mais etanol do que elétricos? O biocombustível é uma alternativa extraordinária para nós, é um sistema neutro em emissões, teoricamente a “Eu tenho convicção de que o Rota é um programa para o bem do Brasil, e explicando do que se trata não haverá uma só pessoa dizendo que ele é ruim para o País.”

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