AD 344
30 Maio 2018 | AutoData ENSAIOS 2025 » FUTURO DAS AUTOPEÇAS “Uma das tarefas de nossa associação perante esse processo de transformação do setor é oferecermaneiras de levarmaior conhecimento às empresas, para que elas possamobservar comcritério as novas ten- dências. Existirão inúmeras oportunidades”. NACIONALIZAR QUANDO? A Borgwarner, por seu lado, entende que primeiro as novidades chegarão im- portadas para atender à demanda local. Nílton Santos, seu gerente de engenharia, afirma que a nacionalização virá a partir de demanda, pois a companhia antevê gran- desmudanças emsuas linhas de produção. As transformações que virão nas linhas de produção da Aptiv no Brasil também serão significativas e o conhecimento in- ternacional será fundamental para acom- panhar as mudanças. Aempresa já investe em tecnologias avançadas de produção para manter seus processos atualizados com as demandas do mercado, assegura Campos. A Delphi garante que já passa por mu- danças graduais e acredita que as adap- tações para atender às demandas futuras se acentuarão nos próximos anos, o que exigirá cada vez mais das empresas do segmento. No caso da ZF as mudanças não acon- tecerão apenas nas linhas de produção, pois a empresa buscou no mercado ou- tras companhias para adquirir participação ou até a compra total em busca de novos sistemas e tecnologias, como aquelas ne- cessárias para sensores demonitoramento de ambiente em mobilidade urbana. As empresas, globalmente, já investem pesado para atender novas tecnologias, mas no Brasil ainda aguardampara enten- der um pouco melhor os cenários à frente – a importação certamente será a primeira porta a ser aberta. Certo é que os novos tempos exigirão mudanças nas fábricas. Não por outra razão a ZF destaca que aplicou ao todo mais de € 2 bilhões em P&D apenas no ano passado – e pretende investir ainda mais, revela Hadad: “Acreditamos emsistemas de acionamento elétrico e na ‘hibridização’ da tecnologia de transmissões, bemcomo em sistemas de segurança veicular e na con- dução automatizada. Novas fábricas para produção destes tipos de componentes já estão em estudo”. De acordo com ele “no Brasil esses in- vestimentos serão umdesafio ainda maior, pois ainda não temos, por parte do gover- no, uma clara política setorial alinhada a objetivos estratégicos que permitam que o País se situe como apenas um crescente consumidor de novas soluções de mobi- lidade, ou, também, como um dos polos mundiais de manufatura destas tecnolo- gias. Isso dependerá de uma retomada da competitividade, drasticamente reduzida nos últimos anos devido à crise”. ABorgwarner também destaca que se no futuro houver demanda para produção local dos novos componentes a companhia fará grandes investimentos, mas tudo de- penderá do mercado e de suas políticas. No caso da divisão de sistemas da Con- tinental Sebbagh afirma que no País ainda não se concretizaram investimentos des- tinados à produção de novas tecnologias, “mas estamos estudando, por exemplo, a produção local da tecnologia que sucederá o sistema atual de ABS e que será obriga- tória no futuro. É umdos nossos pilares de desenvolvimento”. Olá. Eu sou uma autopeça. Muito prazer.
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