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29 AutoData | Maio 2018 de infraestrutura. Assim, acreditamos que sistemas híbridos, inclusive combinados com motores a etanol, e veículos com os primeiros níveis de autonomia se torna- rão realidade primeiro, elevando o padrão de segurança e de eletrônica embarcada. Maiores avanços de tecnologias autôno- mas devem chegar mais rápido no setor agrícola”. AZFvê o futuro damobilidade no Brasil de forma semelhante à de outros merca- dos, em busca de zerar acidentes e emis- sões. Michel Haddad, gerente regional de marketing da ZF, avalia que “esse futuro será propiciado por tecnologias avançadas que permitirão três capacidades humanas aos veículos: ver, pensar e agir. Acho que ainda existem alguns obstáculos para isso se tornar realidade no Brasil, que, por outro lado, é um lugar que recebemuito bemno- vas tecnologias. Precisamos que as bases mínimas de competitividade industrial e de infraestrutura pública estejampresentes, e esse é, hoje, o maior desafio”. CAMINHO É LONGO A divisão de sistemas da Continental acredita que a maior parte das novas tec- nologias, como era de se esperar, chegarão antes a mercados como Estados Unidos e da Europa e levarão mais tempo para se tornar realidade no Brasil. De qualquer forma já prepara seus funcionários aqui para as mudanças, revela Frédéric Sebbagh, presidente da operação brasileira. “Estamos analisando como todas essas mudanças serão colocadas em prática no País. Nossos engenheiros participam de projetos no Exterior justamente para que possamadquirir o conhecimento necessá- rio para atuar emnovos segmentos quando estes se tornaremuma realidade no Brasil.” Foi justamente pensando neste futuro que a Delphi criou aAptiv após o spin off da companhia – a nova empresa é responsável pelos negócios na área de segurança e de arquitetura eletroeletrônica, em particular no que se refere a segurança ativa, veí- culos autônomos e serviços conectados, fornecendo plataformas de informática, softwares e arquitetura de rede. Para Flávio Campos, diretor de planeja- mento de novos negócios para a América do Sul, pode-se definir a novidade como “uma empresa de tecnologia que está avançando em mobilidade por meio de concepção, engenharia e capacitação, em busca de moldes de como o mundo se movimentará amanhã”. AZF afirma que igualmente se prepara e estará pronta para fornecer novos itens de segurança, eficiência e direção autônoma, no seu entender, de forma pioneira. Dan Ioschpe, pelo Sindipeças, enten- de que o momento é ideal para ganhar e absorver novos conhecimentos em lugar de nutrir certa espécie de sentimento de negação: Esta foto não foi tirada em uma fábrica de computadores, mas sim em uma unidade da sistemista Continental na Alemanha