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18/01/2019

Hengst Brasil assume exportações para a América Latina

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Foto Jornalista  Caio Bednarski

Caio Bednarski

São Paulo – A Hengst Brasil, fabricantes de módulos e sistemas de filtração, projeta aumentar suas exportações para o mercado de reposição da América Latina em 30%. A divisão local assume a partir deste ano a carteira de clientes da matriz, na Alemanha, que antes abastecia a região.

 

Segundo o presidente Luiz Mirara, a oportunidade surgiu porque 80% do portfólio que abastece a região é produzido em Joinville, SC. A fatia restante continuará sendo importada da matriz. “Depois do bom desempenho no ano passado, conseguimos assumir o abastecimento na região e isso aumentará o volume que vendemos para outros países”.

 

Para as montadoras a companhia registrou crescimento de 100% nas exportações no ano passado e a projeção para 2019 é manter o volume. “Nós enviamos os componentes para a matriz, que distribui para as montadoras na Europa”.

 

Junto com o aumento das exportações, a empresa quer crescer, no mínimo, 20% no Brasil, com a expansão sendo puxada pelo mercado de reposição e pelas montadoras que já solicitaram grandes volumes.

 

“Mesmo com crescimento no ano passado, o Brasil tem uma demanda reprimida muito grande e a expectativa é que todos os segmentos da indústria automotiva apresentem crescimento em 2019. O nosso carro-chefe é o fornecimento para caminhões pesados e ônibus, mas também fornecemos para automóveis premium, como Audi, Mercedes-Benz e Porsche”.

 

Para suportar a demanda projetada para o ano, a Hengst começará as obras de expansão da fábrica em Joinville em fevereiro, com investimento de R$ 7 milhões – aplicado para aumentar a capacidade produtiva em 30% e ampliar a área de estoque. A empresa também avalia a aquisição de um terreno ou galpão para usar como centro de distribuição em São Paulo, região estratégica para atender seus clientes.

 

Pensando no médio prazo, a Hengst busca criar novos pilares de sustentação para seus negócios, como o segmento de filtros industriais, usados para filtrar partículas geradas a partir de outras operações dentro das fábricas. Para avançar nessa área, a Hengst já comprou três empresas especializadas na produção destes componentes – a última foi da Delbag, no final do ano passado.

 

“Acreditamos que a partir de 2024 a demanda global por filtros automotivos cairá por causa das novas motorizações elétricas que surgirão, mas não deixará de existir. Mas, por estratégia, estamos nos preparando para atuar em outras áreas”.

 

Foto: Divulgação.