AutoData - Grupo PSA fatura 5% a mais no semestre
Balanço
10/08/2017

Grupo PSA fatura 5% a mais no semestre

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Foto Jornalista  Redação AutoData

Redação AutoData

O Grupo PSA, que controla as marcas Peugeot, Citroën e DS, registrou faturamento de € 29 bilhões 165 milhões no primeiro semestre. A receita, segundo balanço divulgado na quarta-feira, 26, foi 5% maior do que o obtido no primeiro semestre do ano passado. A empresa afirmou que o desempenho está dentro do plano de administração Push-to-Pass, iniciado no ano passado e que tem como objetivo o crescimento do faturamento do grupo em 10% até 2018.

Carlos Tavares, presidente mundial do Grupo PSA, declarou que os lançamentos dos últimos tempos contribuíram para o bom desempenho da companhia: “O Grupo PSA bateu recordes em termos de resultados graças a nossos clientes, responsáveis pelo sucesso de nossos últimos lançamentos”.

O faturamento da divisão automotiva foi de € 19 bilhões 887 milhões, também em alta, de 3,6%, com relação ao primeiro semestre de 2016, principalmente devido aos novos modelos e à disciplina em matéria de preços da companhia. Com isso a margem operacional corrente da divisão automotiva foi de 7,3% graças ao resultado operacional corrente de € 1 bilhão 442 milhões, em alta de 10,7%.

Já o resultado líquido consolidado do grupo fechou em € 1 bilhão 474 milhões de janeiro a junho, aumento de € 91 milhões. O fluxo de caixa livre das atividades industriais e comerciais foi de € 1 bilhão 116 milhões, sustentado pela melhoria da margem bruta de autofinanciamento.

O desempenho no semestre levou a empresa a manter as projeções para o ano anunciadas em janeiro. Para 2017 o grupo projeta crescimento de cerca de 3% do mercado automotivo na Europa, e de 5% na China, na América Latina e na Rússia. Na América Latina a fabricante manteve fatia de 3,9% de mercado registrada em 2016 na Argentina, Brasil, Chile e México.

No fim de junho o resultado líquido consolidado do Grupo PSA fechou em € 1 bilhão 474 milhões no primeiro semestre, alta de € 91 milhões, apesar do impacto negativo das operações na China, o que fez com que a empresa perdesse mercado: caiu de 2,2%, em 2016, para 1,1%. O nível total dos estoques era de 374 mil veículos na operação global, apresentando uma redução de 25 mil veículos em comparação com o primeiro semestre de 2016.